Longa Jornada Noite adentro (22/01/08)

sonhei que sai pra passear com minha namorada em Madureira. quem mora no Rio sabe que depois dos bairros mais próximos do centro, depois do Méier madureira é um dos maiores bairros comerciais da zona norte do Rio de janeiro (RJ). só que, ao descermos na estação de trem, só conseguiamos andar por partes residenciais. nunca chegávamos ao centro comercial do bairro. ela começou a ficar tyriste e entediada. eu começei a me preocupar, por nunca achar o shopping por exemplo. quando acordei, a primeira coisa que me perguntei foi : "por que levaria minha namorada para madureira????"

magma - biografia (19/01/08)

MAGMA



Liderado pelo baterista clássico Christian Vander, o Magma surgiu na França em 1970 a partir de uma estranha e obscura banda chamada Zargones, que lançou apenas um compacto em 1968. Vander, auxiliado por Claude Engel (guitarra , flauta), Francis Moze (baixo, François Cahen (piano), Teddy Lasry (sax, flauta), Richard Raux (sax, flauta), Alain Charlery (percussão , trumpete) e Klaus Blasquiz (vocal), construíram um estilo musical único, inovador e marcante, que ajudou a criar todo um sub- gênero do Rock que ganhou o apelido de “Zeuhl”. Essa musicalidade combina elementos de Jazz, Ópera, minimalismo e música clássica do século XX, muito emotiva e quase hipnótica, que influenciou uma verdadeira gama de bandas na França e através do mundo.
Outra marca registrada da banda é o cenário criado para suas composições. Eles sempre se apresentavam como sendo um grupo de alienígenas, originários de um planeta chamado Kobaïa. Kobaïa seria um planeta moribundo, destruído pela poluição e o superaquecimento global. Assim, o Magma seria uma banda que viajaria o universo espalhando uma palavra de conscientização, aonde os seus shows seriam verdadeiras “pregações religiosas”, prevenindo as pessoas sobre os perigos da destruição do mundo pelo homem, além de explicar aos humanos as origens do povo de Kobaïa.

Para aumentar esse clima, eles se vestiam como monges, sempre ostentando o símbolo da banda – presente em todas as capas e roupas – e cantam num idioma próprio, chamado de Zeuhl. Esse idioma parece uma mistura de francês e alemão.
De sua vasta discografia, iniciaram com os álbuns “Univeria Zekt” (1970) e “1001 Centrigrades” (1971). Depois, vieram os álbuns que explicam a origem da população de Kobaïa, uma trilogia que seria uma das mais geniais do Rock e, por que não, da música clássica moderna: “Mekanik Destruktiw Kommandöh” (1973), Köhntarkösz (1974) e “Udu Wudu” (1976). Muito Jazz, ópera e minimalismo; cíclico, emotivo e o leva ao estado de transe em poucos minutos.
Com exceção do álbum ao vivo “Live / Hhai” (1975), os álbuns seguintes são mais jazzísticos, se afastando um pouco da sonoridade inicial. Mas ainda vale a citação ao igualmente bom “Attahk” (1978).
Magma é, com certeza uma das mais curiosas uniões de Jazz, ópera e Rock, que com certeza vale a audição.

coisas que aparecem quando a gente escreve errado (18/01/08)

de vez em quando, quando digito errado a página do orkut, aparecem umas coisas muuito nada a ver.. vejam uns exemplos:

www.irkut.com

é uma empresa russa de aviação...... o melhor é esta filial da empresa..

http://www.irkut.ir/

existe um www.yaoho.com ...

..e no momento estou ficando muito interessado em idiomas novos. quem souber de outros idiomas criados na net, me indique. estou fascinado pelo Toki Pona.
www.tokipona.org

é isso, abraço a todos.

correios (16/01/08)

fui na caixa postal hoje, e, como a um bom tempo, está vazia. começo a me perguntar por que estou pagando por ela. as pessoas hoje em dia não sabem como se escreve uma carta.
quando prestei vestibular, a redação foi em carta. pensei na hora, "nesta geração de internautas, duvido que haja muitas pessoas que saibam identificar o que caracteriza uma carta. provavelmente pensam que é só sair escrevendo, como se fizesse um e-mail". e realmente tenho visto poucas pesoas escrevendo. no meu trabalho,muitos funcionários - advogados, diga-se de passagem - não conhecem critérios básicos para endereçamento.
por anos me correspondi com fanzines. tive mais de 150 leitores, tinha que responder cartas que chegavam todo dia, cerca de 3 ou 4. a troca de material e informação era enorme. mas, atualmente, tudo está morto. ninguém escreve.
agora, vejo a necessidade de me atualizar. se não pode vencer, junte-se a eles. vou me dedicar mais a divulagação e divagação via blogs, emails... provavelmente vou apenas fazer "fisicamente" um fanzine para a faculdade, pois o pessoal de lá é muito parado - ou será que eles estão a minha frente e só fazendo coisas via net???
o meu problema é que edições virtuais necessitam informação diária. e eu não possuo um dia a dia que me permita gastar horas em frente a um pc. além de, na minha opinião pessoal, é o suicídio da sociedade (em outro momento comento sobre isso... é que pra mim o mundo virtual só ajuda a isolar mais as pessoas em seus pequenos mundos, e acho isso ridículo).
enfim.... vamos produzindo enquanto se pode. pedra parada cria musgo. e eu tenho muita informação comigo que não precisa ser segredo, tem de ser compartilhada.

Magma (11/01/08)

no próximo post, conto a história desta bizarra banda francesa, o MAGMA. por enquanto, vejam estes engraçadíssimos vídeos.

este é ao vivo em 1970.... provavelmente, fase 1000 centrigrades;

http://www.youtube.com/watch?v=lZZ68i_TE2U

este aqui, é lindo!!!! Mekanik Destruktiv Kommandoh!!

http://www.youtube.com/watch?v=vBh6MAQQTwk&feature=related

resoluções de ano novo (09/01/08)

vão acontecer algumas mudanças aqui. quero realmente fazer zines virtuais, daí em breve deveo começar uns 3 blogs novos. e este aqui, vai ser um "zine" sobre quadrinhos e arte. nada mais. vai ser como uma revista, com informações, e centrarei mais no clãssico "Longa Jornada Noite Adentro" , meu "livro' sobre viagens. calma, meu profile do orkut trará os links dos outros blogs, e do que eles dirão. e colocarei hiperlinks aqui, também. espero que todos tenham gostado do que fiz até agora, e curtam ainda mais o que pretendo fazer. ainda tenho muita coisa pra escrever, acreditem. abraços a todos.
Roberto Hollanda

LONGA JORNADA NOITE ADENTRO (05/01/08)

sempre considerei estradas como um disco de vinil. ela só existe como efeito visual quando está em movimento. quando o veículo corre pelo mundo, ela é "estrada"; quando o veículo pára, ela se torna "lugar".
e não foi isso que aconteceu? lá estava eu segindo pela enésima vez para Sâo Paulo (SP) , quando, logo após o pedágio da rodovia presidente Dutra, altura de Seropédica (RJ), o ônibuas quebra! era a primeira vez que isso acontecia. daí, constatei o que já dizia em textos anteriores desta obra; a estrada se tornou lugar.
um lugar estranho, diga-se de passagem. tudo escuro, o capim alto, e ao longe, apenas uma casa. o ambiente era um misto de medo ou segurança ao encontrar alguém.