Harro Koskinen
no post anterior, eu citei este artista. agora, vou falar um pouco mais dele, especificamente.
Harro Koskinen começou a se interessar por arte aos 17 anos, quando montou um estúdio na avenida Piispankatu, em Turku (Finlândia). começou a exibir seus primeiros trabalhos em concursos em 1965, no mesmo ano em que se matriculou no Coeducational Lyceum de Turku e começou a estudar desenho num curso administrado pela assosiação de artistas da cidade. em 1966, começou a se envolver com a cena underground de Turku, desenhando para o fanzine Aamurusko (alvorada vermelha) e no ano seguinte iniciou suas primeira exibições exclusivas - expôs em Helsinki em 1968. em 1969, a exibião de suas obras "Pig Messiah" e "Pig Arms" o fez com que ele fosse indiciado pela polícia, e teve suas obras retiradas. o motivo, ao se ver, é óbvio; um porco crucificado na bandeira da Finlândia. nada mais simples.
(PIG MESSIAH)
com os anos 70, ele voltou mais sua obra 'as fotografias de paisagens.
desde 1968, ele sempre escreveu críticas de arte em revistas especializadas; nos anos 90, ele passou a lecionar na Turku Drawing school, aonde sua especialidade é escultura e fotografia digital.
os trabalhos de Harro Koskinen envolvendo porcos talvez seja o mais famoso exemplo de pop Art na Finlândia. ele colocou porcos fazendo as mais variadas coisas; brigas, banhos, representando as instituições.
em 1970, ele conclui a obra Suomalaista elämänmuotoa (modo de vida finlandês), aonde ele abandona os porcos e se concentra na vida finlandesa.
citando suas próprias palavras:
" o sistema com sua predileção de sugar os poderes do capital é tão vulgarmente simplista. meus trabalhos são uma espécie de perturbação positiva. através deles, quero encaixotar os ouvidos de todos ao seu modo. quero colocá-los numa cesta de pão. o que eu quero é ser um disseminador de uma inquietação construtiva. o mito do porco tem um papel importante nisso. o porco permite as pessoas olharem para trás, e verem a si mesmas".
de certo modo, Koskien e sua utopia está realmente se tornando uma realidade; o tempo pode ser uma forma contínua de anarquia que por fim muda atitudes.
Roberto Hollanda, adaptando texto de Maritta Mellais
Harro Koskinen começou a se interessar por arte aos 17 anos, quando montou um estúdio na avenida Piispankatu, em Turku (Finlândia). começou a exibir seus primeiros trabalhos em concursos em 1965, no mesmo ano em que se matriculou no Coeducational Lyceum de Turku e começou a estudar desenho num curso administrado pela assosiação de artistas da cidade. em 1966, começou a se envolver com a cena underground de Turku, desenhando para o fanzine Aamurusko (alvorada vermelha) e no ano seguinte iniciou suas primeira exibições exclusivas - expôs em Helsinki em 1968. em 1969, a exibião de suas obras "Pig Messiah" e "Pig Arms" o fez com que ele fosse indiciado pela polícia, e teve suas obras retiradas. o motivo, ao se ver, é óbvio; um porco crucificado na bandeira da Finlândia. nada mais simples.
(PIG MESSIAH)
com os anos 70, ele voltou mais sua obra 'as fotografias de paisagens.
desde 1968, ele sempre escreveu críticas de arte em revistas especializadas; nos anos 90, ele passou a lecionar na Turku Drawing school, aonde sua especialidade é escultura e fotografia digital.
os trabalhos de Harro Koskinen envolvendo porcos talvez seja o mais famoso exemplo de pop Art na Finlândia. ele colocou porcos fazendo as mais variadas coisas; brigas, banhos, representando as instituições.
em 1970, ele conclui a obra Suomalaista elämänmuotoa (modo de vida finlandês), aonde ele abandona os porcos e se concentra na vida finlandesa.
citando suas próprias palavras:
" o sistema com sua predileção de sugar os poderes do capital é tão vulgarmente simplista. meus trabalhos são uma espécie de perturbação positiva. através deles, quero encaixotar os ouvidos de todos ao seu modo. quero colocá-los numa cesta de pão. o que eu quero é ser um disseminador de uma inquietação construtiva. o mito do porco tem um papel importante nisso. o porco permite as pessoas olharem para trás, e verem a si mesmas".
de certo modo, Koskien e sua utopia está realmente se tornando uma realidade; o tempo pode ser uma forma contínua de anarquia que por fim muda atitudes.
Roberto Hollanda, adaptando texto de Maritta Mellais