out of my book

Friday, January 27, 2012

ROCK PROGRESSIVO - PARTE 2

Rock progressivo - início dos anos 80

o surgimento das cenas Punk e Disco pareciam condenar o Progressivo como um "dinossauro", um estilo musical extinto e só relembrado em programas "flashback"... contudo, um acontecimento no mínimo surreal permitiu que ele continuasse ativo.

Em 1979, começou a surgir uma forte cena progressiva no Japão. Este país já possuía uma modesta (vide bandas como Far East Family Band, Chronicle e, em 1979, o Shingetsu, cuja capa de seu primeiro álbum é vista ao lado),mas apareceu um cenário que seria tanto salvador quando destruidor (mais tarde, explicarei o porquê); os dos colecionadores. muitas pessoas no Japão desejavam comprar discos de bandas progressivas mais obscuras, mas a raridade das obras impediam o público japonês de ter acesso ao material - afinal, 100 cópias de um álbum raro já estavam distribuídas pela Europa, e ninguém desejava vender. a solução? gravadoras japonesas como a Nexus - King começaram a reeditar esses álbuns raros. e o resto do mundo viu nessa situação a oportunidade de possuir tais obras raras. assim, não só o Japão pôde possuir obras incriveis e raras de bandas como os argentinos Crucis e Pablo, El Enterrador, os espanhóis Crack e Mezquita,os ingleses Fruupp e Gryphon, ou os italianos Museo Rosenbach e Quella Vecchia Locanda, quanto novos ouvintes no resto do mundo, seja de velhos fãs como novos consumidores. e estavam desejosos em conhecer as bandas contemporâneas. em entrevista ao zine Exposé, o Locanda delle Fate disse que vendeu toda sua tiragem literalmente encalhada do seu único álbum para o Japão, quase necessitando fazer uma nova.
Bandas surgiam, já direcionando suas obras para o mercado oriental - o brasileiro Sagrado Coração da Terra foi uma das primeiras a gravar um disco de forma digital, já visando o mercado japonês - inclusive no Japão, como as bandas Novela, Kenso, Bi-Kyo-Ran e Mugen.

1982 - 1990: o "Neo - progressivo".


(foto: Marillion ao vivo em 1982) o Progressivo não foi absolutamente esquecido graças a cena japonesa no período 1979 - 1981; mas em 1982, algo ocorreu, mais uma vez, na Inglaterra. três bandas começaram a chamar atenção com uma sonoridade próxima ao Genesis em sua época mais progressiva, mas com mixagens e sonoridades que bebiam de fontes do emergente pós-Punk. eram o Pendragon, o IQ e o Marillion. Prenunciado pelo canadense Saga e o inglês Twelfth Night,logo outras bandas começaram a fazer essa sonoridade que consideraram sofisticada e agradável ao público Pós-Punk. Com o Saga tendo pouco destaque, o Twelfth Night menos "genesiano" após a saída do vocalista Geoff Mann, o Pendragon ainda muito novo, e o IQ com um disco ousado e extremamente complexo, essa nova tendência pareceria uma moda passageira; contudo, o Marillion logo emplacou internacionalmente. isso fez com que dezenas de bandas no mundo todo desejassem imitá-los, assim gerando aquela que foi chamada de cena "Neo - Progressiva". o Rock Progressivo voltava a ser comentado nas rádios, não mais com um dinossauro, mas como um estilo renovado.
algumas obras que merecem ser ouvidas, para tirar o estigma de "argh, Marillion? "Keyleigh"? obrigado, já vi tudo, esse Neo-Prog deve ser péssimo...
Step Ahead, same (França, 1982); Anyone´s Daughter, same (Alemanha, 1980); Twelfth Night, Fact and Fiction (UK,1983) IQ,Tales from the Lush Attic (UK, 1983); Pendragon, The Jewel (UK, 1983); Bellaphon, Firefly (Japão, 1985); Pallas,The Sentinel (Escócia, 1985), Deyss, At King (suíça, 1985), Marillion, Script´s from a Jester Tear (UK, 1983).

OS ANOS 90


(acima: Anglagard e o famigerado teclado Mellotron)Com o sucesso internacional do Marillion e a estrutura independente de bandas se consolidando, o Metal começou a flertar com o estilo - assim como fazia com o Hardcore. o surgimento do Dream Theater e o lançamento de seu álbum "Images and Words" em 1992 fez com se consolidasse uma nova subdivisão do estilo, o chamado "Metal progressivo", capitaneado pelo próprio Dream Theater, mais Queensryche, Fates Warning, Watchtower e outras, cada vez mais abusando de uma sonoridade sinfônica.
os anos 90 foram marcados não apenas por isso. o começo da comercialização do CD fez com que se repetisse a euforia da cena japonesa dos anos 80, mas no mundo todo. tanto velhos fãs do estilo como a juventude pôde ter acesso ao estilo num todo, das bandas mais famosas as mais obscuras. complementado com a estruturação da cena independente - vide o surgimento de gibiterias para o mercado de revistas independentes; o similar ocorreu com o mercado Progressivo. lojas de discos especializadas no estilo, novos selos que se especializavam em relançamentos e em bandas novas; todo um novo cenário muito bem estruturado.
em 1994, ocorreu em Los Angeles o evento que foi a verdadeira apoteose e definitiva revitalização do estilo - mesmo que a grande mídia não tenha percebido: o evento Progfest 1994, que demonstrou não apenas que a cena Neo Progressiva estava plemanente estruturada - com seus baluartes fazendo um bom sucesso em cena própria, como Shadowland, landmarq,Casino, - como as bandas novas, sejam com sonoridades novas, sejam com as clássicas. Echolyn e Djam Karet, com seu Jazz e Neo-Prog;o alternativo com o Prog de Porcupine Tree e Landberk; o neo psicodélico / space rock do Ozric Tentacles; e o sinfônico clássico pesado dos geniais Anglagard e Anekdoten. Até tivemos a primeira banda feminina de prog, a japonesa estilo ELP Ars Nova.
no final dos anos 90, muitas bandas clássicas do estilo viram nisso uma forma estruturada e independente de voltar e lançar novos discos. assim, bandas novas comumente abriam para bandas clássicas - que lançavam novos álbuns, como o Banco Del Mutuo Soccorso, Le Orme, King Crimson, e outras.

OS ANOS 00

enquanto o Progressivo passou pela sua fase mais vigorosa desde os anos 70, um fenômeno que afetou a música num todo pareceu jogar o estilo para um novo limbo; os downloads de rede e Napsters.
Quando comentei sobre o mercado de colecionadores ser tanto "salvador quanto destrutivo" nos anos 80 e 90,nesta década vimos seus efeitos.
com a disseminação dos downloads, o mercado de colecionadores que tanto sustentou o estilo antes, agora estava fragmentado; os colecionadores não viam mais por que consumir novos materiais - como só desejavam álbuns de bandas antigas, não tinham muita vontade de comprar das bandas novas. e os consumidores novos, não compravam CDs novos, os baixavam pela rede. o que poderia sustentar as bandas eram os shows, que não atraíam o público dos mais "velhos" - estes só desejavam os discos, não assistir bandas novas. e o público novo se satisfazia em ouvir os discos que baixavam.
esse "distanciamento" que antes ajudou tanto as bandas progressivas nos anos 80 e 90,agora levavam o estilo mais uma vez a um esquecimento.
contudo, outros estilos musicais pareceram ainda assim "flertar" com o Progressivo. o primeiro, foi o logo nomeado de "Post Rock", aonde foram identificadas as influências das mais experimentias bandas do Kraut alemão (Can, Neu, Kluster) e os mais "oníricos" (Popol Vuh, Roedelius). era evidente as semelhanças de bandas como Godspeed You! Black Emperor, Sigur Rós e Tortoise às bandas citadas.
apesar do Post Rock estar atualmente pouco comentado, o Progressivo continua influenciando novos estilos - ou seria melhor dizer, resurgindo com outros nomes?
a mais nova semelhança vem num estilo que foi nomeado de "Math Rock"; rótulos à parte, bandas como Lightning Bolt, Giraffes Giraffes!, These Town Needs Guns e Tera Melos apresentaram uma complexidade nas composições que não mais eram oníricas, mas lembravam o Jazz / prog extremamente complexo da cena Canteburiana; ou seja, claras influências de bandas como Soft Machine, Gong, e principalmente ultra virtuoses como National Health e Gentle Giant. mesmo não sendo citado, o Progressivo continua se disseminando pelo mundo da música, sem deixar de existir - vide que um novo disco do Anekdoten, "A Night of Day", foi lançado em 2007, com a mesma qualidade dos seus primeiros dias.

Saturday, November 27, 2010

após muito tempo...

alguém que considero muito voltou com seu blog pessoal depois de muito tempo. daí, resolvi voltar com este.
o chato é que na sociedade atual somos patrulhados todo tempo. não há mais sentido expressar o que se pensa e sente num blog.
a não ser que deseje ser exposto. isso me levou a conclusão:
blogs não são diários.
são locais para exibição. "peep show".
então, serei criptográfico.
a tempestade está demorando para passar. e quando o tempo abrir mais uma vez, terei de tomar medidas extremas.
engraçado voltar a ouvir Harmonium depois de tanto tempo. mas eu sei o que é isso. só espero que o ciclo não se repita. é melhor seguir em frente do que seguir em círculos.
mas, como "Alice e suas Maravilhas", eu encontrei um diamante. e devo usar meu aprendizado para lapidar tudo isso e ser mais feliz.
não estou falando nada interessante, como sempre. tenho que voltar a postar coisas relevantes.
que droga, nada mudou neste blog, hehe.

Saturday, May 16, 2009

primórdios de Stan Lee

conhecendo o incrível blog de Ger Apeldoorn, chamado "fabulous Fifties"

http://allthingsger.blogspot.com/search/label/Stan%20Lee

tive contato com os primeiros trabalhos de Stan Lee antes de criar a Marvel.. aliás, antes mesmo dos quadrinhos de horror que ele produziu para a editora no início dos anos 60.

Cub Scouts - roteiro de Stan Lee, arte de Hartley. 1958.



Joe Maneely começou a desenhar a série depois de Hartley, mas ele morreu em 1958, o que levou ao fim da série. em 1959, Stan Lee começou a série Willy Lumpkin com Dan DeCarlo nos desenhos. essa série durou até 1961.



esse personagem foi tão importante na carreira de Stan Lee que ele fez uma "homenagem" a ele numa história do Quarteto Fantástico (Fantastic Four Annual 15), aonde disfarçou o personagem de Skrull.



em 1976, vendo que não teria mais tempo para escrever roteiros e com a Marvel confortavelmente sendo administrada por outros editores, Stan Lee resolveu fazer uma tira para jornais, colocando balões sobre montagens fotográficas. a série recebeu o nome de Says Who!.



depois postarei mais novidades....

Wednesday, May 13, 2009

os quadrinhos mais bizarros já feitos

Os quadrinhos mais bizarros já feitos

A seguir, temos uma compilação dos quadrinhos americanos mais estranhos já feitos. O critério aqui não é exatamente quanto a qualidade, e não questionamos a originalidade; a escolha dos quadrinhos presentes é puramente pelo surrealismo extremo e aparente falta de preocupação do quão non sequitur era a obra apresentada. Além de garantia de boas risadas, temos uma amostra do quão longe se pode ir na produção de um quadrinho.

HANSI, THE GIRL WHO LOVED THE SWASTIKA (1976)

(Hansi, a Garota que Amava a Suástica)
Sim, como podem ver, este é um quadrinho sobre uma heroína nazista. Produzida por Maria Ann Hischmann, é uma HQ verídica e auto biográfica de uma tcheca ligada a juventude hitlerista, e o sofrimento que passou com a derrota dos alemães na segunda guerra mundial. Choque cultural é pouco... uma visão romântica de uma pessoa que não pensaria duas vezes em dar um tiro numa criança judia... e o final é bizarro, com uma troca de fanatismo por outro até pior...

THE GOSPEL BLIMP (1974)


Com o passar das décadas, surgiram no mundo todo revistas de cunho religioso. The Gospel Blimp foi um dos primeiros e mais famosos quadrinhos evangélicos. o roteiro é o cúmulo do bizarro; um dirigível com mensagens religiosas...e todos discutem o que aparece escrito nele!! Isso sem falar na superficialidade do roteiro e ousadia fanática na sua obra. Sem palavras...aliás, ninguém questiona nada na história...

SUPER SHAMOU (1980)


Este “Super Homem Bandolo calvo de bigode” é o primeiro super herói... esquimó!! Lançado por uma editora canadense (Inuit Broadcasting Corp.), é escrito por esquimós (roteiro de Barney Pattunguyak e Peter Tapatai, e desenhos de Nick Burns)foi publicado no idioma local (Inuk). Ele luta para proteger o seu povo e a fauna local. Fizeram um seriado televisivo, em que o ator principal era o próprio Peter Tapatai – ele foi feito à sua imagem... bizarrice pouca é bobagem...

link para o vídeo;.....

http://www.youtube.com/watch?v=Gb6tgpIfADo

OCTOBRIANA

Uma história criada por Peter Sadecky,nos anos 60, por um grupo de artistas russos dissidentes chamado Progressive Political Pornography (PPP). russa, sendo que fizeram uma espécie de Velta mais tosca, uma amazona que trouxesse de volta o autêntico espírito do outubro vermelho...com uma vulgaridade erótica totalmente dispensável.o personagem apareceu inclusive no clássico de Brian Talbot "Luther Arkwright" e numa HQ na revista britânica 2000 AD.

GODZILLA VERSUS BARKLEY (1993)


Quando a Dark Horse não tinha mais como ganhar dinheiro com o monstro japonês, era necessário fazer alguma coisa, o que fosse... então, usaram para enfrentar o monstro... o astro do basquete Barkley!! Graças aos céus não fizeram coisa tão ousada no Brasil! Imaginem um astro do futebol enfrentando algum monstro de... deixa pra lá, melhor não dar muita idéia, já basta esta bomba aqui!roteiro de Mike Baron e arte de Jeff Butler.

MOD LOVE (1967)


Rara revista sobre romances Mod / psicodélicos. Amores Hippies. Coisa do tipo “ele me deixou pra ficar tomando LSD”; títulos como "a garota mais Hippie do mundo"... daí, já viu.. todas as HQs tem roteiro de Michael Lutin e artistas desconhecidos. e outras loucuras dos anos sessenta, como uma HQ que explica o zodíaco de forma bem positiva, bem "flower power". Sem palavras.

GENUS (1993)


Aqui no Brasil, o clássico do erotismo sempre foram os “catecismos” de Carlos Zéfiro; nos EUA, foram os chamados “Tihuana Bibles”. A partir daí, o estilo erótico evoluiu para os mais diversos acontecimentos. Os japoneses pareceram ser os que foram mais longe, com seu clássico “bondage Faeries” (sim, fadinhas praticando sadomasoquismo...). parecia que tínhamos chegado ao limite. Mas não. Eis que surge Genus, com sexo entre personagens “animalizados” (estilo Disney...) em relacionamentos sadomasoquistas, homossexuais, e outros. O cúmulo foi a edição número 20, subtitulada “special extra large lesbian unicorn issue” (edição extra larga especial com lesbianismo unicórnio)!! Assim, “extra largo” porque tinha páginas a mais, não quer dizer que o unicórnio lésbico é.... bom, vocês entenderam...foi lançado pela Antarctic press, teve mais de 80 edições lançadas e tem uma outra revista paralela, "Genus male", só com quadrinhos "animais gays"...

BINKY BROWN MEETS THE HOLY VIRGIN MARY (1972)


Quadrinho auto - biográfico de Justin Green. este autor influenciou toda uma leva de autores auto - biográficos, incluindo Art Spiegelman (Maus). bem, Nesta edição, Binky Brown – um personagem negro que faz muitas traquinagens e tem pensamentos pervertidos – tem seu duelo definitivo contra a Virgem Maria! Não penso numa coisa mais louca...

JON JUAN (1950)

Um cara das arábias usa seus super poderes de sedução para salvar donzelas em perigo. Que tosco! Mas.. quem fez foi nada mais nada menos que... Jerry Siegel! Sim, um dos criadores do Super Homem!!! Não se pode acertar sempre, não é mesmo..?







TRUCKER FAGS IN DENIAL (2002)

A Fantagraphics books sempre lançou material controverso e original, nunca viu limitações nas suas publicações, sendo um dos mais respeitados distribuidores de quadrinhos do mundo... mas, bom, eles demonstram não ter preconceito nenhum, lançando inclusive esta revista sobre “caminhoneiros boiolas em fuga”... o caminhão é rosa, diga-se de passagem....escrito por Jim Goad e desenhado por Jim Blanchard.







LONGSHOT COMICS(2002)


Obra prima de originalidade, apesar de te fazer se sentir um idiota. Revista produzida por Shane Simmons, ele é apenas feito com... pontos! São diálogos entre personagens que são vistos de muuuito longe (por isso “longshot comics”) , daí só se consegue ver um pontinho... sim, você vê mais de 3000 quadros só com pontinhos...

FATMAN, THE HUMAN FLYING SAUCER (1967)

Nem Grant Morrison com seu Doom Patrol pensaria em algo tão bizarro!! Um super herói bem gordo (poderia ser rei momo) combate o crime e monstros que atacam a cidade com um uniforme verde colante. sem falar no seu símbolo no peito,parecendo um órgão sexual feminino. E seu super poder é.. se transformar num disco voador!! Muita doideira!!produzido por C.C.beck e Otto Binder. essa dupla ficou muito famosa com seu trabalho anterior: Capitão Marvel !!!!!! (sim, o conhecido por aqui como Shazam!!! santa doideira, Batman!!)durou apenas 3 edições.

SOLSON PUBLICATIONS

Esta editora dos anos 80 merece destaque especial. Editada por Gary Brodsky (filho de Sol Brodsky, daí o nome da editora: “sol-son”, filho de Sol. Original, não?) lançou umas revistas que não dá pra imaginar qualquer coisa séria vindo dele. ele lançou vários títulos sempre voltados para a temática ninja, e uns livros do estilo "como fazer quadrinhos de sucesso" que eram uma aula de como NÃO editar quadrinhos. Sintam os títulos:

THE BUSHIDO BLADE OF ZATOICHI WALRUS (1986)
Um samurai com cara de peixe espinho que luta de olhos vendados. Ele segue as regras do Bushido, as leis samurais. Bizarro demais, só durou duas edições.





DAFFY QADAFFY
Zoação com o Qadaffi! Ele contracena com uma espécie de patolino. Mais tosco impossível.





SAMURAI SANTA
Edição especial de natal. Um Papai Noel samurai. Ninguém merece isso de natal, sério.





REAGAN´S RIDERS (1986)

Seu título mais famoso. Ronald Reagan (isso, o ex – presidente americano) vira um super herói e lidera aquela que é a tropa militar definitiva dos EUA. Melhor que Rambo.o mais chocante: esta história foi escrita por Rick Buckler, que é conhecido por nós por criar o ótimo personagem (publicado aqui nos anos 80) Deathlok.





SULTRY TEENAGE SUPER FOXES
mulheres ligadonas em militares ganham super poderes e decidem lutar para proteger o mundo da ameaça árabe. muito ruim, mesmo.
Isso é o suficiente pra mostrar que a Solson Publications veio empenhada em rir da nossa cara...

por enquanto é isso! depois posto mais pérolas....

Sunday, March 08, 2009

Alicia Granados


Alicia Granados tinha apenas 12 anos em 1966, quando venceu o primeiro lugar no 8º festival de Benidorm (em Alicante, Espanha) com a balada "Nocturno". ela foi a mais jovem cantora espanhola a vencer o concurso. seguindo o sucesso, ela lançou 2 compactos, puras pérolas "Yeah Yeah".
pouco depois, começou a estudar música e arte dramática, culminando num papel no filme "La Banda de las Pecas" (1967).
em 1971, elea passou a ser vocalista da banda "Nubes Grises" (nuvens cinzas), que tiveram alguns modestos hits locais. em 1973, ela abandonou a indústria musical em definitivo. dizem que largou para estudar medicina, o que passou a ser sua profissão.

(texto retirado de dansmoncafe.blogspot, traduzido por mim; faixas retiradas de thesweetharmonies.blogspot)


http://rapidshare.com/files/135736562/chicas_ye_ye_-_vol_4.zip.html
(aqui tem o CD "Chicas ye Ye vol. 4", que tem todas as faixas lançadas por Alícia Granados)

Saturday, March 07, 2009

mais um post

nossa, faz um tempo que não posto nada aqui. tinha resolvido dividir o estilo de material postado aqui em outros 3 blogs, mas, nossa, mantenho este pequena faz tanto tempo que fica difícil largar. larguei tanto peso que tinha nas costas.. e foi ótimo ^^ mas, não preciso me livrar deste aqui, pois ele não é um fardo. é um canto livre aonde posso me expressar. pelo menos textualmente, hehe
aconteceu muuuuita coisa do ultimo post pra este. mas, nem vale a pena ficar citando, né? tudo bem, em breve tem novidades legais.
estou ouvindo pebbles vol 3 (o mais psicodélico e louco)... devia postar uns discos bizarros. e uns quadrinhos.
até a próxima!

Sunday, August 31, 2008

Longa Jornada Noite adentro


O bairro de Eldorado é o mais afastado do centro de Diadema, localizado na região sul, na área de proteção de mananciais. É o maior bairro da cidade e a região conta com sérios problemas sócio-econômico-habitacionais e com os índices mais altos de violência na cidade. Faz divisa com a região sul da cidade de São Paulo, e que tem um dos maiores índices de jovens em conflito a lei.
(retirado de http://bandabeijaflor.blogspot.com/2004_12_01_archive.html)

eu já estive nesse bairro. uma amiga me disse, "Diadema é apenas uma grande favela", e eu me assustei ao visualizar algo parecido com isso.
depois conto como foi a Longa Viajem noite adentro até lá.

rememberances da Longa Jornada...


estava me lembrando do último dia da Longa Jornada, quando fui pra São Paulo (SP). resolvi tirar o dia pra, como eu chamo carinhosamente, "viver a cidade".
andei de Casa Verde até a estação de Santana. segunda feira. um clima muito gostoso, um sol belíssimo. carros indo na direção contrária. um enorme muro branco. o toco. preciso sentir que estou realmente ali.
talvez muitos possam pensar que não há nada de interessante num local público, mas, cada paisagem é uma paisagem, aonde se vivencia algo. (resultado de aulas de Campo Ampliado da escultura...a gente vivencia o local aonde está. essa vivência acaba se tornando a própria obra de arte).
dei dois telefonemas.
fui pra estação da Luz.
resolvi tentar descobrir como ir dali pra Sé.
fui pro caminho errado. ente num bairro chamado Bom retiro 9tem um "Bom Retiro' aqui no Rio, mas em momento algum me senti perto de casa). Olhava pra cima, não via os morros que vejo no Rio, que me auxiliam a me direcionar. só vejo as palacas indicando que a praça da Sé está a 1 quilômetro. nossa, que útil! da próxima vez, me digam pra onde é esse quilômetro, placas...
não sabia aonde estava, e no fim acabei achando um bairro coreano! foi uma experiência interessante. por isso que nunca acho ruim me perder. coisas interesantes surgem a nossa frente - sejam boas ou ruins. melhor que ficar parado com medo.
passei por avenidas largas, bem bonitas. aos poucos fui encontrando cenários conhecidos. por fim, depois de muito andar, cheguei a Sé. imponente como sempre.
sou atingido por lembranças.
sigo meu caminho, fazer o que, né.....?
a jornada continua.